https://amzn.to/3mULCxf AVALIAÇÃO ESCOLAR

20 de julho de 2011

Atividade 01 - Obrigatória.

ATIVIDADE 01 - OBRIGATÓRIA:

A partir do estudo dos textos e considerando sua vivência no ambiente escolar, complete o quadro que segue:
Avaliação
Como usualmente ocorre nas escolas
Perspectivas/contribuições apresentadas pelos autores
Conceito de avaliação da aprendizagem


Finalidades da avaliação



Princípios orientadores



Como se realiza (quando, procedimentos e instrumentos)


Participantes da avaliação


Glossário de Termos Técnicos em Medidas Educacionais

GLOSSÁRIO
Endereço do glossário: VIANNA, Heraldo Marelim. Termos técnicos em medidas educacionais. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1981. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/glossario.execute.mtw.

Vídeos Sobre Avaliação e Aprendizagem

VÍDEO 

TV Escola – Programas sobre Avaliação e Aprendizagem
Viajando pelo Brasil gravando programas, a equipe da TV Escola percebeu uma dúvida comum a vários professores, independente do trabalho que estão desenvolvendo e da realidade que vivem na escola: como avaliar o aluno?

Dessa observação surgiu a idéia de produzir Avaliação e Aprendizagem, série de quatro programas que mostra experiências bem-sucedidas em escolas de quatro municípios do país: Restinga Seca (RS), São Gonçalo (RJ), Belém do São Francisco (PE) e São João do Polêsine (RS). Nessas escolas houve mudanças significativas na maneira de ensinar e de avaliar o aprendizado do aluno.

A série não apresenta receitas prontas com modelos de avaliações e ressalta que cada escola deve juntar seus conhecimentos e adapta-los à sua realidade, já que cada escola tem problemas diferentes. A intenção é desmistificar questões como salas de aula lotadas ou falta de participação da comunidade escolar.


Os professores que participam de projetos que envolvem mudanças na avaliação dos alunos mudam sua percepção de aprendizagem e ensino e os alunos sentem a diferença entre a escola que se adapta à maneira de ele aprender e a outra que insiste na adaptação do aluno à sua maneira de ensinar.
Esse e outros vídeos podem ser acessados diretamente no site:

http://www.dominiopublico.gov.br (para acessar este link, você precisa estar conectado à internet).


Entre os muros da escola (Les murs) – França – 2008
Dir: Laurent Cantet
Embora retrate uma escola da periferia de Paris, este filme possibilita a análise de traços dominantes na cultura escolar e das relações e tensões entre divergentes projetos individuais e sociais que convivem no espaço escolar.  Permite que sejam explorados diferentes traços da organização escolar, inclusive os desserviços do modo como usualmente é vivenciada a avaliação.
Não deixe de ver!

Indicações de Leitura: Artigos e Referencial Teórico

Jorge Nazareno Neto Schemes
LUCKESI, Cipriano Carlos.  Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola? Série Idéias (8):71-80. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1990.
Neste artigo, o autor aborda os conceitos de verificação e avaliação, diferenciando suas finalidades e trazendo informações que suscitam uma análise de como tem sido praticada a avaliação na maioria das escolas. Apresenta elementos que problematizam os sistemas de notas e de conceitos, discutindo como usualmente a escola os utiliza. Dá destaque aos usos dos resultados da avaliação, que podem servir a diferentes propósitos.
SOUSA, Sandra Maria Zákia. Avaliação da Aprendizagem: Teoria, Legislação e Prática no Cotidiano de Escolas de 1° Grau. Série Idéias (8): 106-118.  Fundação para o Desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1990.
Este artigo, como sugere seu título, apresenta informações que permitem ao leitor: uma aproximação com as principais abordagens teóricas que embasaram os estudos sobre avaliação no Brasil; uma análise de concepções de avaliação subjacentes à legislação que orienta o ensino no Brasil e o conhecimento de interpretações de sujeitos atuantes na escola básica sobre as práticas avaliativas. Por fim, são destacadas revelações sobre o significado que, de modo dominante, assume a avaliação no processo de escolarização.
FREITAS, Luiz Carlos de e FERNANDES Cláudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 44 p. [organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento].
Conforme apresentação constante do próprio documento, a avaliação é tratada pelos autores como “uma das atividades do processo pedagógico necessariamente inserida no projeto pedagógico da escola, não podendo, portanto, ser considerada isoladamente. Deve ocorrer em consonância com os princípios de aprendizagem adotados e com a função que a educação escolar tenha na sociedade. A avaliação é apresentada como responsabilidade coletiva e particular e há defesa da importância de questionamentos a conceitos cristalizados de avaliação e sua superação. O texto faz considerações não só sobre a avaliação da aprendizagem dos estudantes que ocorre na escola, mas a respeito da avaliação da instituição como um todo (protagonismo do coletivo de profissionais) e ainda sobre a avaliação do sistema escolar (responsabilidade do poder público)”.(p.11).

CAPPELLETTI, Isabel F. (org) Avaliação da aprendizagem: discussão de caminhos. São Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola, 2007.

CARVALHO, M. P. de. O fracasso escolar de meninos e meninas: articulações entre gênero e cor/raça. Cadernos Pagu, Campinas, v.22, n.1, jan./jun., 2004.

HOFFMANN,Jussara. Avaliação Mediadora:  uma prática em construção da pré-escola à universidade. Editora Mediação, 1993.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

PIRES, Adriana Cristina . Avaliação da Aprendizagem na educação de jovens e adultos – EJA. Trabalho apresentado na 30ª Reunião Anual da ANPEd.

RAPHAEL, Hélia Sonia. Avaliação: questão técnica ou política. Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo:1995, n.12, p.33-43. (acesso http://www.fcc.org.br - periódicos)

SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME / DOT, 2007. (Parte 2: Avaliação da aprendizagem na perspectiva da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais).

SOUSA, Clarilza P. de (Org.). Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas: Papirus, 2004.

SOUSA, Sandra Zákia. Conselho de Classe: um ritual burocrático ou um espaço de avaliação coletiva. Idéias, São Paulo, v. 25, p. 45-60, 1995.

SOUSA, Sandra Maria Zakia Lian. Avaliação Escolar e Democratização: o direito de errar. In: Júlio Groppa Aquino. (Org.). Erro e Fracasso na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997, v. , p. 125-138.

SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação, ciclos e qualidade do Ensino Fundamental: uma relação a ser construída. Estudos Avançados 21 (60), 2007 p.27 a 43 (para quem atua em sistema de ciclos).

VASCONCELLOS, C. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo: Libertad, 2003.


 Links:

 http://www.luckesi.com.br
http://www.crmariocovas.sp.gov.br  (temas educacionais_avaliação)
http://www.gave.pt (elaboração de itens de provas)

Avaliação da Aprendizagem - Texto 02

Por: Sandra Zakia

Para dar uma ideia inicial da concepção de avaliação de aprendizagem que estamos assumindo, optamos por reproduzir entrevista que demos a grupo de professores de uma rede municipal do estado de São Paulo, atuantes na coordenação pedagógica. As questões foram propostas por eles, o que nos faz supor que também possam ser interessantes para um início de diálogo sobre o tema, em um curso destinado a coordenadores pedagógicos.
Ao ler as respostas dadas às questões da entrevista, vá registrando suas concordâncias, discordâncias, dúvidas e observações. No decorrer dos estudos a serem realizados nesta Unidade, esperamos trazer elementos que lhe permitam cotejar diferentes posições e tensões que se manifestam quando o assunto é avaliação da aprendizagem.
Segue-se a entrevista:
[Q 1 - Diante dos desafios que a educação vem enfrentando a avaliação escolar pode ser considerada adequada?
Sandra: Precisamos tomar cuidado quando falamos acerca das práticas avaliativas para não fazer afirmações de modo a generalizá-las. Com isso quero dizer que as considerações que apresento acerca do tema têm como referência as características que se mostram dominantes nas escolas, embora reconheça que há iniciativas em curso que caminham em direção divergente a essas tendências. Usualmente a avaliação é vivenciada tendo como principais finalidades a classificação e seleção dos alunos, servindo à discriminação escolar e social e, portanto se constituído em um poderoso instrumento de negação do direito à educação. Tal perspectiva atende a um projeto educacional que assume ser papel da escola selecionar alunos e não o compromisso de promover a aprendizagem de todos. Portanto, não há em abstrato uma avaliação que possa ser considerada adequada. Os critérios para julgar sua adequação emergem do projeto educacional e social que é assumido pelos educadores.
Q 2 - Em geral o aluno apresenta progressos em sua aprendizagem ao longo do ano letivo. Contudo, estes não são suficientes para que o mesmo consiga uma menção satisfatória. Como valorizar o progresso obtido tendo em vista a existência de um sistema que restringe a avaliação a notas e conceitos?
Sandra: O problema central não é a existência de notas ou conceitos, mas sim o processo de sua “produção” e o que se faz a partir dos resultados apresentados pelos alunos. Além disso, também temos que considerar a rigidez da organização seriada de ensino, que supõe tempo e espaço delimitados para que todos aprendam. Ou seja, penso que o desafio é enfrentarmos a lógica de organização do trabalho na escola.
 Q 3 - Como fazer da avaliação uma aliada do processo de ensino e aprendizagem em lugar de instrumento de classificação, estigmatização e reprovação do aluno?
Sandra: O caminho é vivenciar a avaliação como atividade inerente ao processo de ensino e de aprendizagem, que seja reconhecida como uma atividade de investigação do estágio de desenvolvimento do aluno e que se coloque com outros fins. Só vamos alterar o “como” fazemos a avaliação se a concebermos com outras finalidades que não a classificação e seleção.
Q 4 - O que poderia caracterizar um profissional de educação competente no desenvolvimento do trabalho de avaliação dos alunos?
Sandra: Os critérios para julgar se um educador é ou não competente dependem das concepções que orientam tal julgamento. Mas entendo ser fundamental ele ter clareza quanto aos objetivos que espera alcançar com o desenvolvimento do trabalho. Daí decorre a clareza de critérios para analisar o desempenho dos alunos e para tomar decisões sobre as ações subseqüentes. No entanto, no contexto da escola, precisamos ir além da preocupação com a competência individual do profissional e caminharmos em direção à competência coletiva, que tem como referência o projeto de escola.
Q 5 - De que maneira a avaliação contínua contribui para a formação do aluno?
Sandra: A avaliação pode favorecer uma relação de compromisso do aluno com o trabalho escolar. O professor pode criar as condições para que o aluno se situe como sujeito da avaliação, estimulando-o a identificar o que já sabe, a situar suas dificuldades, a estabelecer propósitos. Se conduzida com propósitos emancipatórios, a avaliação contribui para que o aluno se conheça melhor, identifique suas potencialidades e dificuldades e estabeleça projetos, não só em relação à escola, para a vida.
Q 6 - Considerando o contexto atual da escola pública, haveria instrumentos de avaliação a serem priorizados pelos professores?
Sandra: Costumo dizer que não há “o melhor” instrumento de avaliação. Todo instrumento de avaliação é adequado desde que permita coletar as informações que se deseja, tendo em conta os objetivos previstos. Por exemplo, a “prova escrita”, instrumento de avaliação muitas vezes criticado, pode ser perfeitamente útil para avaliar determinados conhecimentos ou habilidades. O problema não é a prova, o problema é o que se faz com os resultados da prova.
Q 7 - Para muitos, a avaliação escolar ainda é vista como sinônimo de notas a serviço da promoção ou retenção do aluno. Como reverter esta prática de forma a garantir uma perspectiva crítica de educação?
Sandra: Transformar as práticas avaliativas supõe, para além de informações teóricas sobre o tema ou de sugestões sobre procedimentos de trabalho a serem adotados, um confronto com os valores que direcionam e alimentam a prática escolar e um desejo de ruptura com uma lógica classificatória e excludente. Vou reproduzir aqui o que explorei em um artigo em que tratei deste desafio: transformar o significado da avaliação, supõe o desvelamento dos princípios que norteiam as práticas avaliativas, procedendo à sua análise não apenas em uma dimensão técnica, mas, também, em uma dimensão política e ideológica.
Não basta tomar conhecimento das críticas que são feitas, é preciso construir, a partir delas, a própria análise e reflexão, individual e coletivamente na escola, o que se desencadeará quando existir, de fato, um compromisso com uma prática capaz de promover permanência, terminalidade e ensino de qualidade para todos. A existência deste compromisso é condição necessária para um redirecionamento do significado da avaliação escolar, como dimensão intrínseca do processo educacional.
Q 8 - É possível alterar o paradigma predominante de avaliação frente às exigências burocráticas da escola e do sistema?
Sandra: A possibilidade está dada pelo desejo de mudança nas finalidades da avaliação. A legislação vigente, as normas e as exigências comumente estabelecidas pelas Secretarias de Educação não inviabilizam uma perspectiva de ruptura com o paradigma predominante nas escolas.
Q 9 - Tendo em vista um sistema de médias e notas o que cabe ao coordenador pedagógico fazer para implementar um trabalho de avaliação formativa?
Sandra: Como já mencionei antes, o problema não é a existência de notas ou conceitos, mas o processo que se vivencia até sua atribuição. Nota não é avaliação, a nota é uma representação simplificada do julgamento. A questão central é “para que” se está produzindo o julgamento, dito de outra maneira, “para que se está fazendo a avaliação?” Entendo que ao coordenador pedagógico cabe suscitar esta questão aos professores e alunos. A participação dos que integram a organização escolar é condição para a proposição de perspectivas de avaliação que se contraponham à tendência que tem sido dominante, evitando-se que novas regras ou acordos formais sejam estabelecidos sem que tenham força para impulsionar transformações nas práticas vigentes.
Q 10 - É possível desenvolver um trabalho de avaliação que considere as limitações de aprendizagem de alunos portadores de síndromes ou déficits cognitivos?
Sandra: Não só é possível, mas é desejável, ou melhor, é o que se espera de uma avaliação que se coloque a serviço da promoção do desenvolvimento de todos os alunos. A função da avaliação é diagnosticar e estimular o avanço do conhecimento. Seus resultados devem servir para orientação da aprendizagem, levando-se em conta as características de cada aluno e sua interação com o trabalho escolar.
Q 11 - A autoavaliação pode ser considerada como instrumento adequado à avaliação do aluno? Em quais circunstâncias?
Sandra: Estimular o aluno, por meio da autoavaliação, a uma análise de sua própria produção e de sua interação escolar e social, é uma das importantes funções do processo avaliativo. É uma prática que contribui para que o aluno se conheça melhor e não demanda circunstâncias específicas. Entendo que procedimentos de autoavaliação devem integrar a avaliação desde o início da escolarização. Aprendemos a nos avaliar vivenciando a avaliação, nesse sentido as oportunidades criadas pela escola são muito importantes. 

NÃO SE ESQUEÇA DE ANOTAR  SUAS CONCORDÂNCIAS, DISCORDÂNCIAS, DÚVIDAS E OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO QUE FOI APRESENTADO NA ENTREVISTA.

Apresentação Sobre Avaliação - Texto 01


Por: Sandra Zakia

Neste texto nos dedicamos ao tema da Avaliação Escolar. Nossa intenção é que as atividades propostas lhe possibilitem uma aproximação com debates atuais do campo da avaliação, por meio de algumas produções disponíveis na literatura, de livre e fácil acesso. Além disso, objetivamos uma articulação entre essas produções e o conhecimento que você já dispõe sobre o assunto, tendo em conta a sua prática profissional.
Sem dúvida, na área da educação um dos campos de conhecimento mais candentes na atualidade é a avaliação educacional. A crescente centralidade que vem sendo atribuída à avaliação educacional na legislação, nas políticas educacionais brasileiras e no cotidiano escolar, bem como o aumento dos estudos e pesquisas na área são inquestionáveis. Se até os anos finais da década de oitenta, o foco privilegiado nas pesquisas e debates era a avaliação da aprendizagem, hoje, observamos propostas e práticas que, para além da avaliação do aluno, se voltam para a avaliação de desempenho docente, de curso, de instituições, de sistemas educacionais.
 Tratamos de algumas questões importantes no campo da avaliação educacional, que remetem à discussão de aspectos com os quais os coordenadores pedagógicos usualmente interagem no exercício de sua função. São eles: avaliação da aprendizagem e avaliação institucional, contemplando as dimensões da autoavaliação e da avaliação em larga escala.
Em relação à avaliação da aprendizagem, pretende-se que você analise concepções e práticas avaliativas dominantes nos contextos escolares, com vistas a apreciar suas implicações nos processos de ensino e de aprendizagem e identificar alternativas de vivência da avaliação que estejam a serviço da aprendizagem de todos os alunos. Quanto à avaliação institucional, espera-se que compreenda princípios e finalidades de um processo democrático de avaliação e esboce alternativas de implementação da avaliação institucional na escola, articulando a autoavaliação e a avaliação externa.
Para o alcance dos objetivos aqui anunciados, organizamos as atividades em três unidades de estudo:
  1. avaliação da aprendizagem
  2. autoavaliação institucional
  3. avaliação em larga escala
Importa salientar que estas dimensões da avaliação não devem ser tratadas como isoladas entre si, serão aqui abordadas em separado para fins didáticos. Em realidade elas integram a avaliação da/na escola e têm como referência comum o projeto pedagógico.
Também é oportuno lembrar que a concepção de avaliação que assumimos em nosso trabalho pode orientar propostas e ações de profissionais da educação que se encontram envolvidas com diferentes segmentos da população infantil e juvenil e com modalidades de ensino específicas. Ou seja, em essência, a avaliação é uma atividade que está a serviço do aprimoramento, da melhoria da qualidade da educação. O que se entende por aprimoramento está expresso nos objetivos que orientam a atividade avaliativa. Vale lembrar, desde já, que se avalia para afirmar valores.
Esperamos que você se sinta estimulado a participar desta Sala, pois o tema em estudo é desafiante.
Sempre que se discute avaliação há muita controvérsia. Muitas são as polêmicas que surgem quando discutimos questões como:
  • Para que serve a avaliação?
  • Como conduzi-la?
  • Quem deve ser envolvido e como?
  • O que fazer com os resultados da avaliação?
Para essas questões, não há respostas simples. Mais ainda, não há uma única resposta ou a resposta correta, pois a avaliação não é apenas uma atividade técnica, é política e ideológica. Assim, os valores assumidos por quem faz a avaliação são determinantes das respostas que podem ser dadas a essas questões.


Na escola, seja em relação à avaliação da aprendizagem, seja em relação a avaliação institucional, certamente, diferentes e até divergentes posições convivem. E ao coordenador(a) cabe a tarefa de trazer à tona essa diversidade, visando construir consensos provisórios.


MAPA DE CONTEÚDOS SOBRE AVALIAÇÃO ESCOLAR:


UNIDADE OBJETIVOS CONTEÚDO
 Unidade I
Avaliação da Aprendizagem
  • Analisar concepções e práticas avaliativas, dominantes em contextos escolares, com vistas a apreciar suas implicações nos processos de ensino e de aprendizagem.
  • Identificar alternativas de vivência da avaliação que estejam a serviço da aprendizagem de todos os alunos.
Aspectos históricos e políticos da avaliação da aprendizagem.
Finalidades, procedimentos e instrumentos de avaliação da aprendizagem.
 Unidade II Autoavaliação institucional
  • Compreender as finalidades e características da autoavaliação institucional.
  • Identificar alternativas para implementar, juntamente com a comunidade escolar, a avaliação institucional de sua escola.
  • Esboçar um plano para desencadear o debate sobre autoavaliação institucional em sua escola, articulando a autoavaliação e a avaliação externa.
Conceituação, princípios e procedimentos de avaliação institucional.
Organização do projeto de avaliação da escola.
 Unidade III Avaliação em larga escala
  • Identificar as avaliações de sistema implantadas no Brasil pelo Ministério da Educação.
  • Compreender  os delineamentos, instrumentos e resultados do SAEB/Prova Brasil.
  • Analisar os indicadores de desempenho da escola, tendo como referência a Prova Brasil e IDEB.
  • Indicar possíveis ações a serem desencadeadas na escola, a partir da interpretação dos dados.
Conceituação e finalidades da avaliação em larga escala ou de sistema
 SAEB, Prova Brasil e IDEB
Matrizes

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